Comunicado de Imprensa

Familiares e amigos se despedem do irmão Adhemar Damiani

Na manhã desta segunda-feira, dia 17 de junho, foi realizada na Capela do Caxingui, em São Paulo, a cerimônia fúnebre do irmão Adhemar Damiani. Centenas de amigos e conhecidos estiveram no local para abraçar e confortar os familiares dele, neste momento de despedida.

Irmão Damiani nasceu em 18 de dezembro de 1939, em São Paulo, Brasil, filho de Antonio e Maria Damiani. Foi batizado em maio de 1961 após ser apresentado ao evangelho por sua futura esposa Walkyria Bronze. Casou-se em 1963. Ele  deixou um legado de serviço na Igreja, como Autoridade Geral, serviu como Presidente de Área Brasil Norte e conselheiro na Área Brasil Sul, por três anos, presidiu a Missão Brasil Curitiba, entre outras designações, presidiu o Templo de Campinas e serviu no Templo de São Paulo como selador.

 

Entre os hinos "Comigo Habita e É Tarde a Noite Logo Vem", cantados por um coro de membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da Estaca São Paulo, a qual pertencia, as palavras proferidas pelo Bispo Valois, pelo filho Wagner Damiani, por Élder Jairo Mazzagardi, segundo conselheiro da Presidência de Área e Élder Cláudio Costa, presidente de Área, emocionaram todos os presentes.

Élder Mazzagardi disse: "Sei que muitos podem achar que conheciam um homem de jeito duro, mas ao trabalhar com ele no Templo, tive o privilégio de conhecê-lo de uma forma tão sublime, talvez como poucos o conheceram. Ele era um homem extremamente correto, que não gostava de qualquer tipo de hipocrisia. Não ficou bom agora, mas viveu uma vida toda boa e morreu em retidão".

Em seu discurso, o presidente da Área Brasileira, Élder Costa falou: "Eu sei que o amigo Damiani está feliz, fazendo o que mais gostava de fazer, trabalhar duro. Penso que expressarei melhor meus sentimentos com a conhecida letra da música, Canção da América, de Milton Nascimento. 'Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração, assim falava a canção'...".

Canção Da América

Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.


Além da esposa Walkyria, ele deixou os filhos Wagner, Helaine e cinco netos. Seu sepultamento foi realizado no  Cemitério da Paz, em São Paulo.
 
Texto: Janete Monteiro Garcia - jornalista voluntária no Departamento de Assuntos Públicos

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