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Comunicado de Imprensa

Abertura de Terra do Templo no Rio de Janeiro é realizada e emociona membros e amigos da Igreja de Jesus Cristo

O sol forte e a temperatura aproximada em 37º C, não impediram que centenas de pessoas, membros e amigos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da Capital Fluminense, de várias cidades da região e até mesmo de outros estados, marcassem presença na Cerimônia de Abertura de Terra do Templo do Rio de Janeiro, no sábado dia 4 de março. A data histórica era aguardada por todos há décadas. A reunião foi dirigida pelo Élder Edvaldo Pinto, dos Setenta, e presidida pelo Presidente da Área Brasil, Élder Cláudio R.M. Costa. Na ocasião estava presente ainda o segundo Conselheiro da Área, Élder W.Mark Bassett — ele e Élder Costa acompanhados das esposas.

Aos poucos, membros, líderes de outras denominações religiosas, autoridades e amigos da Igreja de Jesus Cristo, começaram a chegar e se acomodar afim de acompanhar o marco inicial para a concretização de um sonho e de certa forma, a confirmação da fé. Entre eles destacamos, o Diácono Nelson Águia, da Igreja Católica — na oportunidade representando o Cardeal Dom Orani Tempesta, Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro; o Babalawo Ivanir dos Santos, da Federação de Umbanda do Estado do Rio de Janeiro e o Coronel Bruno Agnes, assessor da Prefeitura entre outros.       

Do lado direito do púlpito, sentada em uma cadeira de rodas, estava uma das pioneiras da Igreja na cidade, Ruth P. Bergqvist, de 84 anos. A mulher de cabelos grisalhos e aparência tranquila batizou em 1955, após conhecer o marido Odmar Bergqvist, que havia conhecido o evangelho em 1948. Devido ao estado de saúde frágil, ela contou: "Eu orei muito para que tudo desse certo e eu pudesse participar deste momento tão importante".

Também com 84 anos, mais à frente do palco estava o senhor Valdemar Curi — primeiro presidente da Estaca Rio de Janeiro, organizada em 1972. Ao ser perguntado sobre o que sente a respeito da construção de um Templo mais próximo de onde mora, ele disse: "O Templo é uma bênção em nossas vidas. É a ligação para a eternidade".

O casal Alex e Eva Pereira, são membros há 40 anos. A esposa lembra que anos atrás, puderam contribuir com a construção do primeiro Templo no Brasil, em São Paulo, doando suas jóias. "Antes do anuncio da construção de um Templo no Rio de Janeiro, começamos fazer doações para este fim, acreditando nisso. Meu marido servia na presidência da Estaca e incentivou os membros a fazerem o mesmo. No ano seguinte o Presidente Thomas S. Monson anunciou que nosso Templo seria construído e aqui estamos, com muita gratidão, participando deste momento".

 

Wanderley de Freitas Santos, é batizado desde 1969. Para ele, ir ao Templo não representa um sacrifício. "Significa muitas vezes, sair da zona de conforto para um nível mais elevado". Durante a cerimônia em alguns momentos, era possível sentir, além do doce espírito, uma leve brisa que amenizava um pouco o calor.

Élder Pinto, Setenta de Área, fez um breve pronunciamento citando as palavras do Presidente Monson 'Os Templos são mais que tijolos e argamassa, [eles] são santificados pelo jejum e testemunho'. Concluiu dizendo: "Nós podemos santificar esse Templo aqui no Rio de Janeiro com nossa fé, com nosso testemunho, nosso jejum e nossas orações. Que santifiquemos nosso coração para entrar nesta Casa quando ela estiver construída aqui. Que possamos desde já, nos preparar para entrar neste Templo. Não ficarmos à sombra do Templo, mas estarmos nele".

Na sequência Élder W. Mark Bassett, segundo conselheiro da Presidência da Área Brasil, mencionou a escritura Doutrina & Convênios 88:119 e o período da construção do Templo de Kirtland, vista por tantos como algo impossível de ser realizado ou, um grande absurdo. "Muitos se sacrificaram e o milagre aconteceu. Alguns permaneciam no templo dia e noite dormindo não mais que quatro horas por noite". Um conselho dado por ele aos santos foi de orar e se preparar tanto individualmente quanto em família para ir ao Templo.

Preocupado devido ao calor que todos sentiam, Élder Cláudio Costa disse que não demoraria em seu discurso. Então anunciou que a construção começa, de fato, na semana seguinte a este  evento e que os santos desta região não vão ter de esperar muito por este feito. "Estou muito impressionado em ver vocês aqui firmes num dia quente de verão. Em alguns anos vocês poderão mostrar aos seus netos o registro desse dia histórico". Disse que é tão grato à tecnologia que possibilita este momento único chegar aos quatro cantos da terra. E incentivou: "Não parem de ir às caravanas do Templo de Campinas para que o Senhor abençoe que tudo corra bem e a construção e seja feita dentro do prazo estipulado. Frequentem o curso de preparação para receber as ordenanças do Templo. [...]. Todas as bênçãos que recebemos é por meio da Expiação de Cristo, esse é meu testemunho. Testifico que Ele é aquele que jejuou por 40 dias, que foi encontrado dentro do Templo aos 12 anos ensinando os doutores da lei, que tem amor de irmão para irmão, [...] que implantou a misericórdia, o perdão, a justiça, o Senhor dos Senhores, o Príncipe da Paz".

Em seguida, falou que é grato ainda por viver num País campeão de Liberdade Religiosa. "Amamos os irmãos de outras religiões, participamos com eles de projetos humanitários. [...] Hoje é um dia histórico pra Igreja no Rio e Brasil. Chamar o Rio de Cidade Maravilhosa é merecido, pois esta é uma cidade que recebe todos de braços abertos como o Cristo Redentor, sempre com os braços abertos". Para finalizar a cerimônia, Élder Costa proferiu a oração dedicatória de abertura de Terra do Terreno do Templo do Rio de Janeiro. Ao encerrar a oração, convidou formadores de opinião, que pegaram na pá e participaram do ato simbólico de abertura de terra.

Dr. Gilberto Garcia, que é da Igreja Batista e um defensor da Liberdade Religiosa no Brasil, foi um dos convidados. Ele demonstrou grande satisfação em ser escolhido para tal. "Vocês estão de parabéns, que lugar lindo! Que privilégio participar disso! Obrigada pelo convite. Daqui algum tempo estarei aqui para ver o Templo pronto", destacou. Élder Costa chamou ainda jovens, crianças, líderes da Igreja, entre outras pessoas para participarem da solenidade de abertura, cravando a pá no terreno.

Um belo Coro, composto por membros da Igreja do Rio de Janeiro, tornou a ocasião ainda mais especial cantando os Hinos: Tal Como Um Facho, No Monte a Bandeira, Que Manhã Maravilhosa e Ó Montanhas Exaltai. A congregação cantou dois hinos: Vinde Ó Santos e As Famílias Poderão Ser Eternas. Os participantes ali ou que acompanharam a transmissão ao vivo pelo Facebook puderam sentir o espírito de paz que já emana daquele local.

Texto e fotos: Janete Monteiro Garcia - Jornalista Voluntária no Departamento de Assuntos Públicos da Área.

Fotos Bruno Lima – Departamento Publishing Brasil

Fotos Fábio Nascimento – Departamento Assuntos Públicos Brasil

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